Translate

A Crise de 1935 no Rio Grande do Norte: A tensão entre as espacialidades e identidades estaduais e a nacional por meio do caso norte-rio-grandense.



Fonte: MEDEIROS, João. Meu Depoimento. Natal: Imprensa Oficial, 1937.
Amigos,

===================================================
PEIXOTO, Renato Amado. 'A Crise de 1935 no Rio Grande do Norte: a tensão entre as identidades estadual e a nacional por meio do caso norte-rio-grandense'. In: VI Simpósio Internacional Estados Americanos - Pesquisas acadêmicas contemporâneas, 2012, Natal. Anais do VI Simpósio Internacional Estados Contemporâneos. Natal: UFRN, 2012. v. 1. p. 294-301. 


A Crise de 1935 no Rio Grande do Norte: A tensão entre as espacialidades e identidades estaduais e a nacional por meio do caso norte-rio-grandense.

Renato Amado Peixoto*[1]

Nosso objetivo com esta comunicação é oferecer, em primeiro lugar, uma interpretação que busca integrar as várias compreensões historiográficas de certos acontecimentos ou problemas da década de 1930 no Rio Grande do Norte, a saber, as disputas políticas entre os Interventores e as oligarquias estaduais; o Levante Comunista; a repressão aos movimentos sindicais e a ascensão do integralismo no Rio Grande do Norte. Entendemos que, trabalhados separadamente, estes não oferecem um modelo geral do período, além do que deixam de receber os insumos referentes às explicações dos outros acontecimentos e problemas. 

Nesse sentido, não procuramos buscar uma hipótese do desenvolvimento da sociedade ou da política norte-rio-grandense que se constitua apenas numa sinopse dos acontecimentos, mas buscamos enxergar os dados e cada um dos movimentos e acontecimentos por dentro de sua própria lógica linguística de modo a procurar constituir nexos e descortinar cadeias de implicações que resultem na possibilidade de interpretação de uma relação mútua.[2]
 
No caso, entendemos ainda que nossa interpretação se objetiva por meio da compreensão de que esses acontecimentos e problemas se interpenetram, mas que, ao mesmo tempo, se separam por conta de sua interação com outros acontecimentos e problemas, correlatos, mas pertinentes a outras escalas do local, regional ou nacional.

Neste ponto, torna-se necessário colocar que nosso segundo objetivo é nortear essa interpretação pela História dos Espaços, buscando identificar, em cada um dos acontecimentos e problemas citados, as racionalidades que prescreveram distintas estratégias de atuação no espaço aos atores políticos e sociais, instituições e governos, ou seja, trabalharemos de modo a deslindar diferentes espacialidades.[3] Essa metodologia se torna importante na medida em que as compreensões historiográficas dos acontecimentos ou problemas da década de 1930 no Rio Grande do Norte incorporam ou trabalham em torno de vertentes de interpretação que estão mais centradas na problematização do local ou do nacional. 

Nesse sentido, poderíamos mesmo justificar a construção de uma interpretação que trabalhe as traduções das dinâmicas local e nacional num ou noutro sentido, ou seja, do local para o nacional e do nacional para o local. Esta aproximação permitiria entender influências, traduções ou hibridizações e, inclusive, constituir a ideia de que uma ‘Crise de 1935’ no Rio Grande do Norte poderia servir como um caso de estudo das dinâmicas que incidiram noutros estados e nas escalas do regional e do nacional. 
A necessidade do exame acima apontado se torna mais premente na medida em que os avanços historiográficos, especialmente pela apresentação de novos conteúdos e teorias permite discernir novos atores políticos e sociais no Rio Grande do Norte bem como melhor caracterizar acontecimentos e movimentos já trabalhados.

            No primeiro caso, a grande novidade de nosso estudo é a incorporação da atuação política da Igreja na análise do período, posição esta que se encontra endossada pelos recentes trabalhos que descortinam novas estratégias dessa instituição no nível nacional bem como novas compreensões dos seus processos internos. Como exemplo disto, podemos citar os estudos que acrescentam melhores compreensões da relação entre Estado e Igreja no governo Vargas e na Primeira República, bem como daqueles que cuidam de avaliar a importância de seus principais intelectuais e locais de produção de saberes.[4]
 
            No segundo caso, outra novidade de nosso estudo é a melhor caracterização e problematização do integralismo norte-rio-grandense, que aproveita os recentes estudos os quais têm buscado entender sua heterogeneidade e suas diferentes origens por meio do exame do movimento na escala do estadual bem como dar conta da compreensão e do alcance das suas variadas vertentes ideológicas.

            Justificados, portanto, os objetivos de nosso trabalho e as aproximações teóricas e metodológicas adotadas, apontaremos os ganhos de nossa pesquisa, cuidando de resumi-los no quadro abaixo em virtude do âmbito restrito desta comunicação:

I - A reflexão e a integração dos problemas referentes à espacialidade do nacional e do estadual:
           

                                 a) A ascensão da ‘Estadualidade’ na República, ou seja, de uma espacialidade centrada na escala do estadual:

Conforme a ideia trabalhada em nosso artigo ‘Espacialidades e estratégias de produção identitária no Rio Grande do Norte no início do século XX’,[5] a de que uma espacialidade estadual se contrapõe com a República à uma racionalidade central desenvolvida a partir da década de 1840 no Segundo Reinado; nosso entendimento é a ‘Crise de 1935’ se constitui num reflexo das tensões entre a produção de uma identidade e de uma espacialidade estadual, que se tornam mais agudas no contexto pós-Revolução de 1930. As Intervenções e o papel desempenhado pelos Interventores no estado até 1935 evidenciam um choque das organizações familiares desinstaladas do governo estadual não apenas com governantes indicados pelo governo central, mas também com elites cooptadas nesse processo. Especialmente examinado o caso de Mário Câmara, o último interventor, entendemos que aquilo que foi descrito pela historiografia como as disputas políticas entre os Interventores e as oligarquias estaduais deve ser adensado por uma análise das relações entre as organizações familiares e as elites que estavam desalojadas do poder tanto na escala do local quanto do estadual desde o início da República. Foi a partir deste dissenso que se devem compreender as proporções do confronto que se evidenciou nos confrontos e na violência que caracterizaram as eleições de 1934 e de 1935 no Rio Grande do Norte. Este quadro se complementa com a manipulação dos processos identitários que sustentaram ideologicamente as organizações familiares e a narrativa da disputa após 1935, grosso modo, caracterizado como um atentado à democracia, praticado por indivíduos que vindos de fora do espaço norte-rio-grandense, desprezaram a tradição estadual.[6]

            b)      A ‘Reorganização diocesana’ como estratégia da Igreja Católica em meio à Estadualidade:

A atuação da Igreja Católica na ‘Crise de 1935’ já apontada como um ganho de nossa pesquisa deve ser entendido enquanto potencializada por um processo que se desenvolve na escala do nacional e que foi denominado por Edgar Silva[7] como a ‘estadualização diocesana’. Também detectado por nossa pesquisa, nesse processo a atuação da Igreja se volta para o aproveitamento das brechas de poder e da espacialidade estadual que propiciam à Igreja expandir sua influência por meio de uma base de poder que considera as tensões e as disputas na escala do estadual. Foi nesse sentido que se estimulou durante a Primeira República a expansão da uma rede diocesana que influenciou sobremaneira a política brasileira no século XX. Assim, entendemos que a Diocese de Natal teve participação decisiva na ‘Crise de 1935’, uma vez que suas estratégias e atuação desencadearam, estimularam ou potencializaram diversos acontecimentos do período.

                 c) A relação entre a Igreja e o Estado na década de 1930:

A atuação da Igreja na escala estadual não deve ser compreendida enquanto desarticulada de um esforço na escala do nacional. Os esforços do governo Vargas visando rearticular uma espacialidade central foram juntados pela Igreja aos seus próprios esforços de recuperação de prestígio e poder nacional. Aquela atuação que foi interpretada por Scott Mainwaring enquanto formulada no projeto da Neocristandade, impelida pelos esforços de Dom Sebastião Leme foi coadjuvada pelo apoio à manutenção política do projeto e do próprio governo Vargas, resultando em apoio recíproco da Igreja ao Estado e vice-versa. Logo, tratar da ‘Crise de 1935’ resulta em também ter de compreender que a atuação da Diocese de Natal tinha a ver com esse apoio recíproco na escala do nacional e com sua junção a uma introjeção do identitário e da espacialidade central sobre a Estadualidade.[8]  

            d)    A Ação Católica e o Centro Dom Vital:

Constituídas pela Igreja Católica brasileira como estímulo ao processo da Neocristandade, o Centro Dom Vital fundado no Rio de Janeiro em 1922 e depois espraiado para várias cidades, tinha como principal missão forjar um pensamento católico e formar intelectuais que o manejassem. O Centro Dom Vital receberia em 1935 o reforço da Ação Católica, organização replicada pela Igreja brasileira em reforço a um projeto da escala do transnacional, de modo a instigar uma atuação dos leigos que obstacularizasse os avanços do comunismo, do fascismo e do liberalismo, desenvolvendo seus esforços por meio da mídia, especialmente pela imprensa. No caso da ‘Crise de 1935’ é necessário notar que o Centro Dom Vital foi o principal estímulo para os intelectuais católicos norte-rio-grandenses e que a Ação Católica foi o detonador de um movimento que teria o jornal ‘A Ordem’, da Diocese de Natal como seu veículo. Note-se que o jornal da Diocese de Natal era homônimo da principal revista editada pelo Centro Dom Vital.

       e)   A influência do ‘sombrismo’ e da Legião Cearense do Trabalho sobre o integralismo no Rio Grande do Norte:

      Outro problema de espacialidade, desta vez regional, interfere diretamente com a análise da ‘Crise de 1935’. O sombrismo e a Legião Cearense do Trabalho, ideologia e movimento autônomos que depois se incorporaram a Ação Integralista, foram determinaram não apenas o alavancamento do integralismo no Rio Grande do Norte a partir da base fornecida pela Diocese de Natal, mas também para determinar uma competição com o movimento sindical no Rio Grande do Norte. Considerando que a base de atuação da Legião Cearense do Trabalho, era fundamentalmente o operariado e os trabalhadores rurais e que o sombrismo, originado dos esforços do Centro Dom Vital, possuía fortes matizes anticomunistas, a competição e o conflito foram inevitáveis e provocaram não apenas o confronto entre comunistas e integralistas, mas também acirraram uma perseguição já movida ao movimento sindical ou comunista pelas oligarquias tradicionais, o que permitiria explicar, por exemplo, a guerrilha levada a cabo pelo Partido Comunista na região do Açu, antes e depois do Levante Comunista de 1935, bem como as direções peculiares do Levante no Rio Grande do Norte. Fato é que nem o movimento nem os embates se limitaram à Natal ou ao recorte proposto cronológico do Levante Comunista, como trabalha a historiografia centrada na problematização do nacional. Observe-se que a data de fundação da Ação Integralista no Rio Grande do Norte e do jornal que se constituiu no seu principal veículo, ‘A Ordem’ pela Ação Católica, são coincidentes com o aniversário da Queda da Bastilha, o dia 14 de julho, evidenciando a participação de um mesmo grupo nos dois processos e um mesmo ideário, que se referia ao combate católico às ideias liberais e socialistas. 

II - A compreensão dos processos internos e das estratégias de atuação da Igreja Católica no Rio Grande do Norte e de sua relação com o nacional.

             a)     A atuação da Igreja no espaço estadual: 

Entendemos que a atuação da Igreja no Rio Grande do Norte se torna diferenciada a partir de 1929, quando D. Marcolino Dantas assume a Diocese de Natal, uma vez que a dinâmica da Igreja passa a ser marcada pela expectativa de projeção nos espaços que até então eram base de atuação mais restrita das organizações familiares, as regiões de Mossoró e a de Caicó, para as quais D. Marcolino possui, desde 1929, planos de formação de uma rede diocesana sufragânea à Natal. Essa atuação se torna mais marcada na escala estadual a partir de 1935, com a fundação do jornal ‘A Ordem’, com o apoio explícito ao Intendente Mário Câmara, originário de uma das organizações familiares dissidentes, e com a expansão do movimento integralista, por meio do apoio dado a este pela Ação Católica. A compreensão deste envolvimento é fundamental para se compreender o desenrolar dos acontecimentos durante o ano de 1935, inclusive durante o Levante Comunista em Natal, com a ocupação do jornal A Ordem e o confisco de parte de seus bens pelos revoltosos. O sucesso do movimento no Rio Grande do Norte deveu-se mesmo à percepção pelos revoltosos do dissenso das elites bem como a desestabilização e quase vacância do governo estadual foi uma das resultantes do envolvimento da Diocese de Natal.

             b)   A atuação da Igreja pós-Levante Comunista:

As consequências da ‘Crise de 1935’ são muitas, a mais importante delas é a inscrição definitiva da Diocese de Natal como um dos contendores do jogo político no Rio Grande do Norte. Depois do Levante Comunista, especialmente, a Igreja compactua uma nova organização do poder que passa a incluir a hierarquia católica na sanção do político, mesmo que à custa do integralismo e por meio da acomodação com as antigas organizações familiares. Garantidora da sanção do governo central e articuladora do ideário anticomunista, a Igreja constitui, em primeiro lugar, a Diocese de Mossoró na base principal da contestação comunista no estado, instaurando ações e participação visando a diluição dos conflitos sociais por meio de ações assistencialistas e religiosas, sintomaticamente conduzidas pelo futuro Cardeal do Rio de Janeiro, D. Jaime Câmara. Em segundo lugar, com a participação decisiva de um dos antigos líderes integralistas, o padre Walfredo Gurgel, que mais tarde seria eleito governador do Rio Grande do Norte, constitui a Diocese de Caicó, na base principal das organizações familiares que até então dominaram o Governo estadual. Em terceiro lugar, cuida-se da formulação de uma identidade e espacialidade católica norte-rio-grandense, que se conjugava aos esforços da espacialidade central, reforçados mais ainda no Estado Novo. Os protomártires de Cunhaú e Uruaçu seriam formulados como o elemento central de uma narrativa onde os esforços da Igreja Católica se conjugavam desde o início com uma espacialidade norte-rio-grandense.

Finalizamos nossa comunicação colocando que nossa interpretação integra os não apenas os principais acontecimentos e problemas do que denominamos ‘Crise de 1935’, mas que esta interpretação, ao explicitar a tensão entre as espacialidades central e estadual, pode servir para outras análises não apenas na escala do estadual, mas também na do regional e nacional.     

BIBLIOGRAFIA:
Araújo, Ricardo Benzaquen de. Totalitarismo e revolução: o integralismo de Plínio Salgado. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
Arduini, Guilherme Ramalho. "Em busca da Idade Nova: Alceu Amoroso Lima e os projetos católicos de organização social(1928-1945)." Dissertação de Mestrado, UNICAMP. 2009.
Azevedo, Derni. "A Igreja Católica e seu papel político no Brasil." Estudos Avançados 18, 52 (2004): 109-120.
Barbosa, Edgar. História de uma campanha. Natal: EDUFRN, 2008.
Bueno, Almir de Carvalho. Visões de República - Ideias e prática políticas no Rio Grande do Norte (1880-1895). Natal: EDUFRN, 2002.
Caldeira, João Ricardo de Castro. Integralismo e política regional: A Ação Integralista no Maranhão (1933-1937). São Paulo: Annablume, 1999.
Calil, Gilberto Grassi. Integralismo e hegemonia burguesa: a intervenção do PRP na política brasileira 1945-1965. Cascavel: Edunioeste, 2010.
Camargo, Cândido Procópio Ferreira de. Igreja e desenvolvimento. São Paulo: CEBRAP, 1971.
Carneiro, Marcia Regina da Silva Ramos. "Do sigma ao sigma - entre a anta, a águia, o leão e o galo - a construção de memórias integralistas." Tese de doutorado, UFF. 2007.
Chasin, José. O integralismo de Plínio Salgado: forma de regressividade no capitalismo hiper-tardio. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1978.
Cortez, Luiz Gonzaga. A Revolta Comunista de 1935 em Natal: relatos da insurreição que gerou o primeiro soviete nas Américas. Natal: Clima, 1986.
Cortez, Luiz Gonzaga. Pequena História do Integralismo no RN. Natal: Clima, 1986.
Cytrynowicz, Roney. "Integralismo e política regional: a ação integralista no Maranhão (1933-1937)." Revista Brasileira de História (São Paulo) 21, 40 (2001): 277-286.
Ferraro, Alceu Ravanello. Igreja e desenvolvimento - O movimento de Natal. Natal: Fundação José Augusto, 1968.
Ferreira, Laís Mônica Reis. "O integralismo na imprensa da Bahia." Revista de História Regional 11, 1 (2006): 53-86.
Ferrreira, Brasília Carlos. O Sindicato do Garrancho. Natal: EDUFRN, 1989.
Gomes, Edgar da Silva. "O catolicismo nas tramas do poder: a estadualização diocesana na Primeira República (1889-1930)." Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2012.
Groppo, Célia Maria. "Ordem no céu, ordem na terra: A revista 'A Ordem' e o ideário anticomunista das elites católicas (1930-1937)." Dissertação de Mestrado, PUC-SP. 2007.
Lamartine, Juvenal. O meu governo. Rio de Janeiro: Editorial Duro, 1933.
Mainwaring, Scott. A Igreja Católica e política no Brasil, 1916-1985. São Paulo: Brasiliense, 1989.
Mariz, Marlene da Silva. A Revolução de 1930 no Rio Grande do Norte. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1984.
Medeiros, José Mário de. Dom Marcolino Dantas por ele mesmo. Natal: EDUFRN, 2009.
Menezes, Eduardo Diatahy Bezerra de. Gustavo Barroso, um cearense "ariano". Fortaleza: Museu do Ceará, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, 2006.
Miceli, Sergio. A elite eclesiástica brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
Montenegro, João Alfredo de Sousa. O integralismo no Ceará - Variações ideológicas. Fortaleza: Imprensa Oficial, 1986.
Pereira, Mabel Salgado. "Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um salesiano no episcopado: artífice da Neocristandade(1888-1952)." Tese de Doutorado em História, UFMG. 2010. 
Pereira, Marco Antônio Machado Lima. "Guardai-vos dos falsos profetas: matrizes do discurso anticomunista católico (1935-1937)." Dissertação de Mestrado, UNESP. 2010.
Pinheiro Filho, Fernando Antonio. "A invenção da ordem: intelectuais católicos no Brasil." Tempo Social (São Paulo) 19, I (2007): 33-49.
Regis, João Rameres. "Integralismo e coronelismo: interfaces da dinâmica política no interior do ceará (1932-1937)." Tese de Doutoramento em História, UFRJ. 2008.
Rodrigues, Cândido Moreira & Barbosa, Jefferson Rodrigues. Intelectuais & Rodrigues, Cândido Moreira. "Alceu Amoroso Lima: matrizes e posições de um intelectual católico militante em perspectiva histórica - 1928-1946." Tese de Doutorado em História, UNESP. 2006.
 Rodrigues, Cândido Moreira. A Ordem: uma revista de intelectuais católicos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 
Silva, Emília Carnevali. "O homem no espelho: reflexões sobre a dissidência integralista de Severino Sombra (1931-1937)." Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica. 2006.
Souza, Itamar de. A República Velha no Rio Grande do Norte (1889-1930). Natal: Senado Federal, 1989.
Spinelli, José Antonio. Da Oligarquia Maranhão à política do Seridó. Natal: CCHLA, 1992.
Spinelli, José Antonio. Getúlio Vargas e a Oligarquia Potiguar: 1930-1935. Natal: EDUFRN, 1996.
Trindade, Hélgio. Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 30. São Paulo: DIFEL, 1974.
Villaça, Antonio Carlos. O pensamento católico no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
Vasconcelos, Gilberto. Ideologia Curupira: análise do discurso integralista. São Paulo: Brasiliense, 1979.


[1] Professor Doutor – Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
[2] A respeito do problema teórico e metodológico da constituição de uma interpretação não sinóptica, ver Peixoto, Renato Amado. Cartografias Imaginárias. Natal: EDUFRN, 2011, pp. 152-154.
[3] Em respeito à ideia de espacialidade, ver: PEIXOTO, Renato Amado. ‘Espacialidades e estratégias de produção identitária no Rio Grande do Norte no início do século XX.’ In: Renato Amado Peixoto. (Org.). Nas trilhas da representação: trabalhos sobre a relação história, poder e espaços. Natal: EDUFRN, 2012, v. 1, p. 11-36; PEIXOTO, Renato Amado. ‘Espaços imaginários: o historiador dos espaços como cartógrafo.’ In: PEIXOTO, Renato Amado. Cartografias Imaginárias: estudos sobre a construção do espaço nacional brasileiro e a relação História & Espaço. Natal: EDUFRN, 2011.
[4] Ver por exemplo: Gomes, Edgar da Silva. "O catolicismo nas tramas do poder: a estadualização diocesana na Primeira República (1889-1930)." Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2012; Pereira, Mabel Salgado. "Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um salesiano no episcopado: artífice da Neocristandade(1888-1952)." Tese de Doutorado em História, UFMG. 2010; Rodrigues, Cândido Moreira. A Ordem: uma revista de intelectuais católicos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005; Rodrigues, Cândido Moreira. "Alceu Amoroso Lima: matrizes e posições de um intelectual católico; militante em perspectiva histórica - 1928-1946." Tese de Doutorado em História, UNESP. 2006.
[5] Peixoto, Renato Amado. Espacialidades e estratégias de produção identitária no Rio Grande do Norte no inicio do século XX. Revista de História Regional, v. 15, p. 169-193, 2010.
[6] Como exemplo da produção dessa narrativa ver Barbosa, Edgar. História de uma campanha. Natal: EDUFRN, 2008. Como exemplo de narrações centradas no problema oligárquico ver Spinelli, José Antonio. Getúlio Vargas e a Oligarquia Potiguar: 1930-1935. Natal: EDUFRN, 1996; Spinelli, José Antonio. Da Oligarquia Maranhão à política do Seridó. Natal: CCHLA, 1992.
[7] Gomes, Edgar da Silva. "O catolicismo nas tramas do poder: a estadualização diocesana na Primeira República (1889-1930)." Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2012.
[8]Ver Mainwaring, Scott. A Igreja Católica e política no Brasil, 1916-1985. São Paulo: Brasiliense, 1989; Arduini, Guilherme Ramalho. "Em busca da Idade Nova: Alceu Amoroso Lima e os projetos católicos de organização social (1928-1945)." Dissertação de Mestrado, UNICAMP. 2009; Pereira, Mabel Salgado. "Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um salesiano no episcopado: artífice da Neocristandade(1888-1952)." Tese de Doutorado em História, UFMG. 2010.

Nenhum comentário: