Segue o trabalho que apresentei em outubro de 2012 no VI Simpósio Internacional Estados Americanos e os links para os textos a ele relacionados:
- Por Deus, pela Pátria e pelo Rei - Os Holandeses no Rio Grande e a fabricação dos conceitos acerca do espaço na década de 1930. Revista de História Regional, v. 20, p. 398-414, 2015.
- 'System of the heavens': um exame do conceito de 'Colusão' por meio do caso da criação do Núcleo da AIB em Natal. Revista Brasileira de História das Religiões, v. 9, p. 121-150, 2016.
- 'Creio no espírito cristão e nacionalista do Sigma': Integralismo e Catolicismo nos escritos de Gustavo Barroso, Padre J. Cabral e Câmara Cascudo. In: RODRIGUES, Cândido M; ZANOTTO, Gizele; CALDEIRA, Rodrigo Coppe. (Org.). Manifestações do pensamento católico na América do Sul. 1ªed.São Paulo: Fonte Editorial, 2015, v. , p. 80-104.
- 'Duas Palavras': 'Os Holandeses no Rio Grande' e a invenção da identidade católica norte-rio-grandense na década de 1930. Revista de História Regional, v. 19, p. 35-57, 2014.
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PEIXOTO, Renato Amado. 'A Crise de 1935 no Rio Grande do Norte: a
tensão entre as identidades estadual e a nacional por meio do caso
norte-rio-grandense'. In: VI Simpósio Internacional Estados Americanos -
Pesquisas acadêmicas contemporâneas, 2012, Natal. Anais do VI Simpósio
Internacional Estados Contemporâneos. Natal: UFRN, 2012. v. 1. p.
294-301.
A Crise de 1935 no Rio Grande do Norte: A tensão entre as espacialidades e identidades estaduais e a nacional por meio do caso norte-rio-grandense.
Renato
Amado Peixoto*[1]
Nosso
objetivo com esta comunicação é oferecer, em primeiro lugar, uma interpretação que
busca integrar as várias compreensões historiográficas de certos acontecimentos
ou problemas da década de 1930 no Rio Grande do Norte, a saber, as disputas
políticas entre os Interventores e as oligarquias estaduais; o Levante
Comunista; a repressão aos movimentos sindicais e a ascensão do integralismo no
Rio Grande do Norte. Entendemos que, trabalhados separadamente, estes não
oferecem um modelo geral do período, além do que deixam de receber os insumos
referentes às explicações dos outros acontecimentos e problemas.
Nesse
sentido, não procuramos buscar uma hipótese do desenvolvimento da sociedade ou
da política norte-rio-grandense que se constitua apenas numa sinopse dos
acontecimentos, mas buscamos enxergar os dados e cada um dos movimentos e
acontecimentos por dentro de sua própria lógica linguística de modo a procurar
constituir nexos e descortinar cadeias de implicações que resultem na
possibilidade de interpretação de uma relação mútua.[2]
No
caso, entendemos ainda que nossa interpretação se objetiva por meio da
compreensão de que esses acontecimentos e problemas se interpenetram, mas que,
ao mesmo tempo, se separam por conta de sua interação com outros acontecimentos
e problemas, correlatos, mas pertinentes a outras escalas do local, regional ou
nacional.
Neste
ponto, torna-se necessário colocar que nosso segundo objetivo é nortear essa
interpretação pela História dos Espaços, buscando identificar, em cada um dos acontecimentos
e problemas citados, as racionalidades que prescreveram distintas estratégias
de atuação no espaço aos atores políticos e sociais, instituições e governos,
ou seja, trabalharemos de modo a deslindar diferentes espacialidades.[3] Essa
metodologia se torna importante na medida em que as compreensões historiográficas
dos acontecimentos ou problemas da década de 1930 no Rio Grande do Norte incorporam
ou trabalham em torno de vertentes de interpretação que estão mais centradas na
problematização do local ou do nacional.
Nesse
sentido, poderíamos mesmo justificar a construção de uma interpretação que trabalhe
as traduções das dinâmicas local e nacional num ou noutro sentido, ou seja, do
local para o nacional e do nacional para o local. Esta aproximação permitiria
entender influências, traduções ou hibridizações e, inclusive, constituir a
ideia de que uma ‘Crise de 1935’ no Rio Grande do Norte poderia servir como um
caso de estudo das dinâmicas que incidiram noutros estados e nas escalas do
regional e do nacional.
A
necessidade do exame acima apontado se torna mais premente na medida em que os
avanços historiográficos, especialmente pela apresentação de novos conteúdos e
teorias permite discernir novos atores políticos e sociais no Rio Grande do
Norte bem como melhor caracterizar acontecimentos e movimentos já trabalhados.
No primeiro caso, a grande novidade
de nosso estudo é a incorporação da atuação política da Igreja na análise do
período, posição esta que se encontra endossada pelos recentes trabalhos que
descortinam novas estratégias dessa instituição no nível nacional bem como
novas compreensões dos seus processos internos. Como exemplo disto, podemos
citar os estudos que acrescentam melhores compreensões da relação entre Estado
e Igreja no governo Vargas e na Primeira República, bem como daqueles que
cuidam de avaliar a importância de seus principais intelectuais e locais de
produção de saberes.[4]
No segundo caso, outra novidade de
nosso estudo é a melhor caracterização e problematização do integralismo
norte-rio-grandense, que aproveita os recentes estudos os quais têm buscado
entender sua heterogeneidade e suas diferentes origens por meio do exame do
movimento na escala do estadual bem como dar conta da compreensão e do alcance
das suas variadas vertentes ideológicas.
Justificados, portanto, os objetivos
de nosso trabalho e as aproximações teóricas e metodológicas adotadas, apontaremos
os ganhos de nossa pesquisa, cuidando de resumi-los no quadro abaixo em virtude
do âmbito restrito desta comunicação:
I
- A reflexão e a integração dos problemas referentes à espacialidade do
nacional e do estadual:
a)
A ascensão da ‘Estadualidade’ na República, ou seja, de uma espacialidade
centrada na escala do estadual:
Conforme
a ideia trabalhada em nosso artigo ‘Espacialidades
e estratégias de produção identitária no Rio Grande do Norte no início do
século XX’,[5]
a de que uma espacialidade estadual se contrapõe com a República à uma
racionalidade central desenvolvida a partir da década de 1840 no Segundo
Reinado; nosso entendimento é a ‘Crise de 1935’ se constitui num reflexo das
tensões entre a produção de uma identidade e de uma espacialidade estadual, que
se tornam mais agudas no contexto pós-Revolução de 1930. As Intervenções e o
papel desempenhado pelos Interventores no estado até 1935 evidenciam um choque das
organizações familiares desinstaladas do governo estadual não apenas com governantes
indicados pelo governo central, mas também com elites cooptadas nesse processo.
Especialmente examinado o caso de Mário Câmara, o último interventor,
entendemos que aquilo que foi descrito pela historiografia como as disputas
políticas entre os Interventores e as oligarquias estaduais deve ser adensado
por uma análise das relações entre as organizações familiares e as elites que
estavam desalojadas do poder tanto na escala do local quanto do estadual desde
o início da República. Foi a partir deste dissenso que se devem compreender as
proporções do confronto que se evidenciou nos confrontos e na violência que
caracterizaram as eleições de 1934 e de 1935 no Rio Grande do Norte. Este
quadro se complementa com a manipulação dos processos identitários que
sustentaram ideologicamente as organizações familiares e a narrativa da disputa
após 1935, grosso modo, caracterizado
como um atentado à democracia, praticado por indivíduos que vindos de fora do
espaço norte-rio-grandense, desprezaram a tradição estadual.[6]
b) A
‘Reorganização diocesana’ como estratégia da Igreja Católica em meio à Estadualidade:
A
atuação da Igreja Católica na ‘Crise de 1935’ já apontada como um ganho de
nossa pesquisa deve ser entendido enquanto potencializada por um processo que
se desenvolve na escala do nacional e que foi denominado por Edgar Silva[7]
como a ‘estadualização diocesana’. Também detectado por nossa pesquisa, nesse
processo a atuação da Igreja se volta para o aproveitamento das brechas de
poder e da espacialidade estadual que propiciam à Igreja expandir sua
influência por meio de uma base de poder que considera as tensões e as disputas
na escala do estadual. Foi nesse sentido que se estimulou durante a Primeira
República a expansão da uma rede diocesana que influenciou sobremaneira a
política brasileira no século XX. Assim, entendemos que a Diocese de Natal teve
participação decisiva na ‘Crise de 1935’, uma vez que suas estratégias e
atuação desencadearam, estimularam ou potencializaram diversos acontecimentos
do período.
c) A relação entre a Igreja e o Estado na década de 1930:
A
atuação da Igreja na escala estadual não deve ser compreendida enquanto
desarticulada de um esforço na escala do nacional. Os esforços do governo
Vargas visando rearticular uma espacialidade central foram juntados pela Igreja
aos seus próprios esforços de recuperação de prestígio e poder nacional. Aquela
atuação que foi interpretada por Scott Mainwaring enquanto formulada no projeto
da Neocristandade, impelida pelos esforços de Dom Sebastião Leme foi coadjuvada
pelo apoio à manutenção política do projeto e do próprio governo Vargas,
resultando em apoio recíproco da Igreja ao Estado e vice-versa. Logo, tratar da
‘Crise de 1935’ resulta em também ter de compreender que a atuação da Diocese
de Natal tinha a ver com esse apoio recíproco na escala do nacional e com sua
junção a uma introjeção do identitário e da espacialidade central sobre a
Estadualidade.[8]
d) A
Ação Católica e o Centro Dom Vital:
Constituídas
pela Igreja Católica brasileira como estímulo ao processo da Neocristandade, o
Centro Dom Vital fundado no Rio de Janeiro em 1922 e depois espraiado para
várias cidades, tinha como principal missão forjar um pensamento católico e
formar intelectuais que o manejassem. O Centro Dom Vital receberia em 1935 o
reforço da Ação Católica, organização replicada pela Igreja brasileira em
reforço a um projeto da escala do transnacional, de modo a instigar uma atuação
dos leigos que obstacularizasse os avanços do comunismo, do fascismo e do
liberalismo, desenvolvendo seus esforços por meio da mídia, especialmente pela
imprensa. No caso da ‘Crise de 1935’ é necessário notar que o Centro Dom Vital
foi o principal estímulo para os intelectuais católicos norte-rio-grandenses e
que a Ação Católica foi o detonador de um movimento que teria o jornal ‘A
Ordem’, da Diocese de Natal como seu veículo. Note-se que o jornal da Diocese
de Natal era homônimo da principal revista editada pelo Centro Dom Vital.
e) A
influência do ‘sombrismo’ e da Legião Cearense do Trabalho sobre o integralismo
no Rio Grande do Norte:
Outro
problema de espacialidade, desta vez regional, interfere diretamente com a
análise da ‘Crise de 1935’. O sombrismo
e a Legião Cearense do Trabalho, ideologia e movimento autônomos que depois se
incorporaram a Ação Integralista, foram determinaram não apenas o alavancamento
do integralismo no Rio Grande do Norte a partir da base fornecida pela Diocese
de Natal, mas também para determinar uma competição com o movimento sindical no
Rio Grande do Norte. Considerando
que a base de atuação da Legião Cearense do Trabalho, era fundamentalmente o
operariado e os trabalhadores rurais e que
o sombrismo, originado dos esforços
do Centro Dom Vital, possuía fortes matizes anticomunistas, a competição e o
conflito foram inevitáveis e provocaram não apenas o confronto entre comunistas
e integralistas, mas também acirraram uma
perseguição já movida ao movimento sindical ou comunista pelas oligarquias
tradicionais, o que permitiria explicar, por exemplo, a guerrilha levada a cabo
pelo Partido Comunista na região do Açu, antes e depois do Levante Comunista de
1935, bem como as direções peculiares do Levante no Rio Grande do Norte. Fato é
que nem o movimento nem os embates se limitaram à Natal ou ao recorte proposto
cronológico do Levante Comunista, como trabalha a historiografia centrada na
problematização do nacional. Observe-se que a data de fundação da Ação
Integralista no Rio Grande do Norte e do jornal que se constituiu no seu
principal veículo, ‘A Ordem’ pela Ação Católica, são coincidentes com o
aniversário da Queda da Bastilha, o dia 14 de julho, evidenciando a
participação de um mesmo grupo nos dois processos e um mesmo ideário, que se
referia ao combate católico às ideias liberais e socialistas.
II
- A compreensão dos processos internos e das estratégias de atuação da Igreja
Católica no Rio Grande do Norte e de sua relação com o nacional.
a) A
atuação da Igreja no espaço estadual:
Entendemos
que a atuação da Igreja no Rio Grande do Norte se torna diferenciada a partir
de 1929, quando D. Marcolino Dantas assume a Diocese de Natal, uma vez que a
dinâmica da Igreja passa a ser marcada pela expectativa de projeção nos espaços
que até então eram base de atuação mais restrita das organizações familiares, as
regiões de Mossoró e a de Caicó, para as quais D. Marcolino possui, desde 1929, planos de
formação de uma rede diocesana sufragânea à Natal. Essa
atuação se torna mais marcada na escala estadual a partir de 1935, com a
fundação do jornal ‘A Ordem’, com o apoio explícito ao Intendente Mário Câmara,
originário de uma das organizações familiares dissidentes, e com a expansão do
movimento integralista, por meio do apoio dado a este pela Ação Católica. A
compreensão deste envolvimento é fundamental para se compreender o desenrolar
dos acontecimentos durante o ano de 1935, inclusive durante o Levante Comunista
em Natal, com a ocupação do jornal A Ordem e o confisco de parte de seus bens pelos
revoltosos. O sucesso do movimento no Rio Grande do Norte deveu-se mesmo à
percepção pelos revoltosos do dissenso das elites bem como a desestabilização e
quase vacância do governo estadual foi uma das resultantes do envolvimento da
Diocese de Natal.
b) A
atuação da Igreja pós-Levante Comunista:
As
consequências da ‘Crise de 1935’ são muitas, a mais importante delas é a
inscrição definitiva da Diocese de Natal como um dos contendores do jogo
político no Rio Grande do Norte. Depois do Levante Comunista, especialmente, a
Igreja compactua uma nova organização do poder que passa a incluir a hierarquia
católica na sanção do político, mesmo que à custa do integralismo e por meio da
acomodação com as antigas organizações familiares. Garantidora da sanção do
governo central e articuladora do ideário anticomunista, a Igreja constitui, em
primeiro lugar, a Diocese de Mossoró na base principal da contestação comunista
no estado, instaurando ações e participação visando a diluição dos conflitos
sociais por meio de ações assistencialistas e religiosas, sintomaticamente
conduzidas pelo futuro Cardeal do Rio de Janeiro,
D. Jaime Câmara. Em segundo lugar, com a participação decisiva de um dos
antigos líderes integralistas, o padre Walfredo Gurgel, que mais tarde seria
eleito governador do Rio Grande do Norte, constitui a Diocese de Caicó, na base
principal das organizações familiares que até então dominaram o Governo
estadual. Em terceiro lugar, cuida-se da formulação de uma identidade e
espacialidade católica norte-rio-grandense, que se conjugava aos esforços da
espacialidade central, reforçados mais ainda no Estado Novo. Os protomártires
de Cunhaú e Uruaçu seriam formulados como o elemento central de uma narrativa
onde os esforços da Igreja Católica se conjugavam desde o início com uma
espacialidade norte-rio-grandense.
Finalizamos
nossa comunicação colocando que nossa interpretação integra os não apenas os
principais acontecimentos e problemas do que denominamos ‘Crise de 1935’, mas
que esta interpretação, ao explicitar a tensão entre as espacialidades central
e estadual, pode servir para outras análises não apenas na escala do estadual,
mas também na do regional e nacional.
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Vasconcelos,
Gilberto. Ideologia Curupira: análise do discurso integralista. São
Paulo: Brasiliense, 1979.
[1]
Professor
Doutor – Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História –
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
[2] A respeito do problema teórico e
metodológico da constituição de uma interpretação não sinóptica, ver Peixoto,
Renato Amado. Cartografias Imaginárias. Natal: EDUFRN, 2011, pp.
152-154.
[3]
Em respeito à ideia de
espacialidade, ver: PEIXOTO, Renato Amado. ‘Espacialidades e estratégias de
produção identitária no Rio Grande do Norte no início do século XX.’ In: Renato
Amado Peixoto. (Org.). Nas trilhas da representação: trabalhos sobre a
relação história, poder e espaços. Natal: EDUFRN, 2012, v. 1, p. 11-36;
PEIXOTO, Renato Amado. ‘Espaços imaginários: o historiador dos espaços como
cartógrafo.’ In: PEIXOTO, Renato Amado.
Cartografias Imaginárias: estudos sobre a construção do espaço nacional
brasileiro e a relação História & Espaço. Natal: EDUFRN, 2011.
[4]
Ver por exemplo: Gomes,
Edgar da Silva. "O catolicismo nas tramas do poder: a estadualização
diocesana na Primeira República (1889-1930)." Tese de Doutorado,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2012; Pereira, Mabel Salgado.
"Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um salesiano no episcopado: artífice da
Neocristandade(1888-1952)." Tese de Doutorado em História, UFMG. 2010;
Rodrigues, Cândido Moreira. A Ordem: uma revista de intelectuais católicos.
Belo Horizonte: Autêntica, 2005; Rodrigues, Cândido Moreira. "Alceu
Amoroso Lima: matrizes e posições de um intelectual católico; militante em
perspectiva histórica - 1928-1946." Tese de Doutorado em História, UNESP.
2006.
[5] Peixoto, Renato Amado.
Espacialidades e estratégias de produção identitária no Rio Grande do Norte no
inicio do século XX. Revista de História Regional, v. 15, p. 169-193, 2010.
[6]
Como exemplo da produção
dessa narrativa ver Barbosa, Edgar. História de uma campanha. Natal: EDUFRN,
2008. Como exemplo de narrações centradas no problema oligárquico ver Spinelli,
José Antonio. Getúlio Vargas e a Oligarquia Potiguar: 1930-1935. Natal: EDUFRN,
1996; Spinelli, José Antonio. Da Oligarquia Maranhão à política do Seridó.
Natal: CCHLA, 1992.
[7] Gomes, Edgar da Silva. "O
catolicismo nas tramas do poder: a estadualização diocesana na Primeira
República (1889-1930)." Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo. 2012.
[8]Ver Mainwaring,
Scott. A Igreja Católica e política no Brasil, 1916-1985. São Paulo:
Brasiliense, 1989; Arduini, Guilherme Ramalho. "Em busca da Idade Nova:
Alceu Amoroso Lima e os projetos católicos de organização social (1928-1945)."
Dissertação de Mestrado, UNICAMP. 2009; Pereira, Mabel Salgado. "Dom
Helvécio Gomes de Oliveira, um salesiano no episcopado: artífice da
Neocristandade(1888-1952)." Tese de Doutorado em História, UFMG. 2010.
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